*imagem surrupiada do site www.telegraph.co.uk |
No
outro dia fui sair com as miúdas para o Cais do Sodré. Entrámos no
Jamaica (yap...) que estava praticamente vazio. Entretanto apareceu um
grupo de quarentões (dois homens e duas mulheres) com todo o ar de que
tinham vindo de um jantar de trabalho.
Eles
de fatinho. Uma delas era uma asiática pequenina que parecia não estar a
perceber nada do que se estava a passar. Mas a outra... Ai a outra. Por
onde começar?
De
certeza que era arraçada de gigante. Provavelmente a mãe era uma
gigante e o pai um ser humano. Ao contrário era capaz de correr muito
mal.
Ora,
a gigante estava ZÊBADA! Lá andava a cambalear montada nos seus
mocassins, sempre com metade do copo vazio. Não porque bebia, mas porque
entornava tudo em cima dos restantes foliões.
Nós já tínhamos medo de chegar perto, porque só um toque dela mandava-nos ao chão.
A
senhora gigante, como se não bastasse, devia estar com o cio. Nunca vi
tanto esfreganço na vida. Chega uma certa idade em que já devíamos ter o
mínimo de juízo. Ela ora quase beijava um dos colegas, ora apalpava a
pobre e clueless colega asiática, ora empinava o rabo (como dizer
isto.... Punha-se quase de quatro) e esfregava-o no outro colega. Aliás,
essa era a posição confortável dela. A certa altura começava a descair,
a descair, a descair e pimba! Lá estava ela de cabeça para baixo e rabo
para cima! "face down, booty up, that's the way i like to
(whaaat)"
Claro
que já tinha uma plateia colada às paredes da discoteca com medo de ser
albarroada, de queixo caído e câmara em punho, pronta para capturar os
melhores momentos.
À saída ainda consegui ser pisada pela gigante e achei que ainda ia ter de amputar o pé.
Por favor, se eu chegar assim aos 40, matem-me.
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